Durante uma semana o Centro Cultural do Sesc em Teresina foi o ponto de encontro de pessoas interessadas em conhecer um pouco mais sobre a cultura dos povos originários. O “Eu, Oca” foi encerrado na noite da última quinta-feira (26) e cumpriu seu objetivo: valorizar e fomentar a cultura dos povos indígenas, oferecendo à população conhecimento, apreciação e troca de saberes com artistas originários e pesquisadores.
O evento reuniu nomes de ativistas e escritores conhecidos no Brasil todo, como Aílton Krenak e Daniel Munduruku, que participaram de debates e encantaram o público com suas sabedorias de vida.
Além da exibição de filmes com temáticas indígenas, o “Eu, Oca” também promoveu apresentações artísticas com bandas e artistas locais, contação de histórias para crianças, exposição de arte, oficina de arte, grafismos e cosmologias com Alexandra Krenak e apresentação de grupo de boi.
“Agradeço ao Sesc a oportunidade de reunir esse público para discutirmos temas tão urgentes e necessários. A questão indígena é e sempre será relevante para o futuro desse país. É fundamental também colocarmos em pauta debates sobre a preservação dos recursos naturais e sobre como o homem faz uso desses recursos”, disse Krenak.
Daniel Munduruku, que encerrou o evento, destacou a importância de valorizar a memória ancestral e conhecer a verdadeira história do Brasil. “Entendemos que sempre houve uma tentativa de invisibilizar os povos originários e sua enorme importância na formação desse país, então poder discutir nossa história e trazer um pouco da nossa voz para as pessoas que participaram desse evento foi um momento grandioso. Agradecemos muito essa oportunidade que o Sesc nos proporcionou”, disse.
